Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Rosa Antonia Romero |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-10102016-150907/
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Resumo: |
Com a finalidade de compreender a estrutura e a dinâmica da comunidade de algas perifíticas aderidas à Eichhornia azurea Kunt em lagoas marginais, um estudo foi realizado na zona de desembocadura do rio Paranapanema na represa de Jurumirim, em dois locais distintos (região de entrada e região lêntica) de duas lagoas marginais. As coletas foram realizadas mensalmente, no período de um ano (março/01 a março/02) e características climatológicas e hidrodinâmicas, os aspectos físicos e químicos da água, bem como as variáveis biológicas do perifíton, também foram realizadas. As variáveis que apresentaram correlações mais significativas foram: a precipitação, a temperatura da água, o nível da água, a profundidade, a transparência, o pH, a condutividade, a alcalinidade, o CO2 total, CO livre, o material em suspensão total e o inorgânico. De acordo com os índices de classificação, a comunidade perifítica apresentou predominância de biomassa baixa, conteúdo de material inorgânico-orgânico e heterotrofia. Considerando-se as duas lagoas com suas estações de amostragens, foram encontrados 408 táxons. A lagoa do Coqueiral apresentou uma maior riqueza (394 táxons), sendo que a classe Zygnemaphyceae teve o maior número de táxons, (118) e a lagoa do Camargo apresentou 353 táxons, onde também a classe Zygnemaphyceae teve o maior número de táxons, (114). Nas duas estações da lagoa do Camargo e na estação 1 da lagoa do Coqueiral a classe que apresentou maior densidade durante todo o período foi a classe Bacillariophyceae (com dominância da espécie Achnanthidium minutissimum) e na estação 2 da lagoa do Coqueiral nos meses de abril e maio de 2001 a classe Oedogoniophyceae teve uma maior densidade e em novembro a classe Cyanophyceae teve uma contribuição de 63,4% na densidade total. Os valores de diversidade de Shannon-Weaner foram maiores na entrada da lagoa do Coqueiral variando de 2,37 bits/ind.(ago/01) a 5,20 bits/ind. (mar/02). Os táxons que tiveram 100% de freqüência relativa foram: Achnanthidium minutissimum, Cymbella minuta, Eunotia sp, Fragilaria capucina, Cosmarium margaritatum, Cosmarium regnellii, Cosmarium sp, Bulbochaete sp e Oedogonium sp. A lagoa do Coqueiral, com maior conectividade com o rio, apresentou maior diversidade e riqueza enquanto que na lagoa do Camargo, ocorreu maior densidade. |