Estudo de dois métodos de amostragem para inventário da arborização de ruas dos bairros da orla marítima do município de Santos, SP.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Meneghetti, Gabriela Ignarra Pedreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-27112003-100603/
Resumo: Este estudo teve como objetivo verificar a eficiência de dois métodos de amostragem de árvores de rua para os bairros da orla marítima da cidade de Santos. Foram empregadas a amostragem sistemática simples e a amostragem estratificada por bairros. Cinco estratos corresponderam aos bairros Ponta da Praia, Aparecida, Embaré, Boqueirão, e, o último, denominado Composto, compreendeu três bairros vizinhos, o Gonzaga, o Pompéia e o José Menino. Dos 470 quarteirões não compostos integralmente por áreas verdes e localizados na área de estudo, foram selecionados 70 para compor a amostra (14,9%) tanto da amostragem sistemática simples quanto da amostragem estratificada. A fim de estimar o parâmetro populacional que representa a abundância de árvores, utilizou-se a variável "número de árvores por quilômetro de calçada". Foi realizado um inventário qualitativo e quantitativo no qual foram anotados o perímetro dos quarteirões (incluindo as calçadas), o número de elementos existentes (árvores e arbustos vivos ou mortos) e suas características. Os dois métodos de amostragem foram eficientes para o levantamento de árvores de ruas nos bairros da orla marítima da cidade de Santos, mas deu-se preferência para a amostragem sistemática simples, uma vez que o ganho em precisão obtido através da estratificação por bairros foi muito pequeno. Para avaliar a riqueza e a abundância das espécies e as diferenças na composição de espécies dos estratos foram calculados os índices de diversidade de Shannon e de Jaccard. As sete espécies mais freqüentes foram Inga laurina (ingá), Sapindus saponaria (saboneteira), Terminalia catappa (chapéu-de-sol), Ficus benjamina (figueira-benjamin), Delonix regia (flamboyant), Lagerstroemia indica (resedá ou extremosa) e Callophyllum brasiliensis (guanandí). De cada um dos 1282 elementos vivos avaliados foram levantadas características relacionadas ao tamanho das árvores, ao tipo de condução ou poda, à qualidade da copa e do tronco, à fitossanidade, à compatibilidade com o local de plantio, à área livre de pavimentação, aos danos aos passeios e à presença de redes aéreas e de obstáculos ao desenvolvimento das plantas.