Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Felipe Miranda de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-07122023-113539/
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Resumo: |
O milho é uma cultura agrícola de destaque no Brasil, amplamente distribuída nas diferentes regiões do país e que desempenha um papel relevante na alimentação humana e animal. Embora tenham sido observados avanços produtivos nos últimos anos, é essencial manter essas tendências para garantir a segurança alimentar, especialmente diante do aumento populacional, da renda e do uso de biocombustíveis, que demandam matérias-primas provenientes de culturas alimentares. Apesar do crescimento da produtividade, a produção de milho impacta os processos biológicos, físicos e químicos do ambiente, se fazendo necessária a adoção tecnologias que reduzam o impacto ambiental, como a rotação de culturas e o plantio direto. A intensificação da produção, a melhoria da eficiência no uso de recursos e os ganhos de produção, produtividade e qualidade da lavoura são estratégias fundamentais para que esse segmento cumpra sua função de oferecer alimentos e matéria-prima e contribua para o desenvolvimento econômico do setor agrícola brasileiro. Adicionalmente, compreender o avanço da produtividade é um dos objetivos fundamentais da pesquisa econômica, uma vez que seu crescimento oferece à sociedade a chance de elevar o seu bem-estar, além de fornecer informações importantes para os formuladores de políticas públicas. Neste contexto, a presente pesquisa teve como objetivo investigar a evolução da produtividade total dos fatores (PTF) da lavoura de milho do Brasil no período de 1995 a 2017, e avaliar o impacto da adoção de práticas conservacionistas como plantio direto e rotação de cultura, na produtividade da lavoura por meio de um modelo de fronteira estocástica, decompondo o crescimento da PTF para identificar os seus principais determinantes. Os resultados indicam que o crescimento médio da PTF foi de 0,76% a. a. no período de 1995/96 a 2017, sendo impulsionado principalmente pela mudança tecnológica, que cresceu a uma taxa média de 0,826% a. a.. Os índices que explicam as mudanças na produtividade devido a fatores observados e não observados relacionados ao ambiente de produção e às mudanças da eficiência técnica também afetaram positivamente a produtividade, mas em magnitudes menores. Por outro lado, os efeitos de escala e as mudanças nas condições climáticas tiveram um efeito médio limitado, impactando negativamente a produtividade da cultura. Quanto à análise do efeito da adoção das práticas como plantio direto e rotação de culturas sobre a produtividade, tem-se que a taxa média de crescimento do índice foi 0,093% a. a. no período entre 2006 e 2017, apresentando resultados médios heterogêneos entre as Unidades da Federação. Estados onde se observou uma maior proporção de estabelecimentos que adotaram estas práticas experimentaram impactos médios mais significativos se comparados aos que possuíam uma menor proporção de adotantes. |