Aspectos metodológicos para a determinação de cargas internas no segmento inferior humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Vecchia, Edson Dalla
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43133/tde-05072021-144758/
Resumo: A determinação de forças internas é extremamente relevante na análise biomecânica do movimento humano. A partir da análise dessas forças, podemos fazer importantes considerações acerca do controle do movimento e da sobrecarga mecânica imposta ao aparelho locomotor, contribuindo de forma efetiva na busca de parâmetros de eficiência do movimento e proteção deste aparelho. As forças internas podem ser obtidas quer através de medições diretas, envolvendo a implantação de transdutores nas estruturas biológicas a serem estudadas, procedimento altamente invasivo e raramento aplicável, quer através de modelos físico-matemáticos aplicados ao corpo humano. Em função da simplificação do aparelho locomotor, tais modelos permitem o cálculo das forças a partir de variáveis oriundas da dinamometria, da cinemetria e da antropometria. Este estudo se propõe a proceder uma revisão dos procedimentos analíticos para determinação das forças internas. Para tanto delimitaram-se instrumentos e modelos, que permitiram, por intermédio da dinâmica inversa, buscar os indicadores dessas forças. O domínio e a viabialização operacional da metodologia desenvolvida representam a principal contribuição deste estudo ao contexto interdisciplinar no qual se insere. Ao analisar a situação experimental a que submetemos os dados representativos para a análise da sobrecarga no segmento inferior durante o andar humano, concluímos que os resultados obtidos evidenciaram a viabilidade da determinação das forças e momentos intersegmentares, mesmo frente às limitações e simplicações impostas pelo modelo utilizado