Remediação de fase livre de gasolina por bombeamento duplo: estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Miller, Alexandre Davide
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-30062015-143431/
Resumo: O vazamento de gasolina de um tanque subterrâneo na Região Metropolitana de São Paulo provocou o aparecimento de gasolina em fase livre e dissolvida numa residência situada a 170 metros. A contaminação foi caracterizada e a remediação da fase livre foi realizada através de bombeamento duplo. Neste trabalho são apresentadas as características deste sistema e as justificativas desta opção, bem como as vantagens e desvantagens do bombeamento duplo em relação ao bombeamento total. Os trabalhos de avaliação consistiram no uso de ferramentas para determinação da velocidade de migração de água subterrânea e da fase livre de gasolina no meio poroso e fraturado, determinação da espessura de fase livre no aqüífero baseado em medições da espessura da lâmina medida nos poços de monitoramento e a tentativa de correlacionar a espessura de fase livre medida no poço e a taxa de remoção. A fase livre foi observada apenas na residência impactada, sendo que o fluxo do produto deu-se preferencialmente pelo meio fissural. Através dos cálculos efetuados, constatou-se que a velocidade da fase livre foi de aproximadamente 35% a mais do que a da água subterrânea, tanto no meio poroso como no fissural. O sistema de remoção de fase livre mostrou-se eficiente na sua recuperação, tendo removido o total de 211 litros de gasolina no período de aproximadamente seis meses, eliminando a ocorrência de fase livre. Assumindo-se que o volume vazado tenha sido aquele informado pelo proprietário do posto (850 L), o volume removido (211 L) corresponde a 25% deste valor, dentro das expectativas de remediação propostos pela USEPA (1996).