Efeitos de um desafio imune sobre parâmetros imunológicos e endócrinos de sapos Cururu (Rhinella icterica) em seu habitat natural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Garcia Neto, Patrício Getúlio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-15022021-162611/
Resumo: Os hormônios glicocorticoides e melatonina são conhecidos por possuírem funções imunomodulatórias, podendo agir tanto como estimuladores quanto supressores da resposta imune, a depender do contexto. Enquanto suas propriedades imunológicas têm sido bem exploradas em mamíferos, em anfíbios ainda há poucos trabalhos que abordem essa interação imune-endócrina em um contexto inflamatório, e aqueles feitos recorreram ao uso do cativeiro para tal. Avaliar como esses animais reagem em campo frente a um desafio imune pode trazer informações relevantes acerca de como parâmetros imunofisiológicos são modulados em condições naturais. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito de um desafio imune, representado por uma injeção com lipopolissacarídeos (LPS), em distintos horários de atividade de anuros (Rhinella ictérica) recém-capturados em seu ambiente natural na Floresta Atlântica. Foram avaliados os seguintes parâmetros: capacidade bactericida plasmática, níveis hormonais (corticosterona, melatonina e testosterona plasmática) e expressão gênica de citocinas. A injeção com LPS induziu o aumento de corticosterona e na expressão da interleucina-1β. O horário da injeção influenciou na resposta de algumas citocinas, indicando uma maior resposta inflamatória no começo da noite. Nossos resultados mostram que o LPS induziu uma resposta inflamatória, com horário de injeção influenciando alguns dos parâmetros avaliados, encontrando um padrão semelhante ao que foi visto em cativeiro em outros estudos. Enquanto este trabalho encontrou resultados mais associados à primeira etapa da resposta inflamatória, outros estudos devem ser feitos a fim de se avaliar etapas posteriores da montagem de uma resposta imune