Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Claudinéli Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-27062023-154121/
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Resumo: |
Partindo de um esclarecimento conceitual, que delimita os recortes axiológicos e epistemológicos empregados, a tese apresenta uma reflexão panorâmica acerca do tema das políticas públicas no Brasil e no Estado de SP, propondo rever a compreensão amplamente difundida na literatura de que as políticas públicas de cultura no país teriam se iniciado a partir dos anos 1930. Essa nova mirada histórica, apresentada como pré-requisito para a revisão de problemas estruturantes na concepção das políticas culturais brasileiras, compõe também a contextualização do cenário que permitirá o desenvolvimento do modelo OS. O experimento de implantação e consolidação do modelo de gestão em parceria com organizações sociais de cultura implementado no estado de São Paulo é então examinado: como a Secretaria da Cultura funcionava e de que maneira foi reorganizada? Quais pressupostos embasaram as medidas adotadas e como se lidou com os legados existentes e as novas expectativas? Aprofundando essa análise, o estudo aborda em maior detalhe a reestruturação da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico (UPPM) da pasta da Cultura, à guisa de delinear referenciais úteis à problematização da organização da gestão pública de museus e examinar se é possível extrapolar as lições aprendidas a outras realidades. Ao final, são retomadas as questões propostas, à luz da investigação efetuada, procurando responder se o cotejamento entre os objetivos e a prática vivenciada permite dizer que o experimento OS é bem-sucedido como política cultural em São Paulo e em que medida esse histórico recente rompe com a tradição de continuada desvalorização das políticas públicas de cultura no estado. O texto busca problematizar avanços e limitações dessa experiência e sinalizar algumas possíveis correções, cuidados e novas formulações que possam contribuir de maneira propositiva para o debate e o aprimoramento da gestão e das políticas públicas de cultura no Brasil. |