Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Martins, Paula Fabiane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-24032008-171748/
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Resumo: |
O aumento da produção de espécies ativas de oxigênio (EAOs) é observado em resposta a uma variedade de agentes estressantes, incluindo herbicidas. Alguns estudos relacionam o sistema antioxidante com a proteção celular e a resistência aos agroquímicos. O s-metolachlor é um herbicida chloroacetanilida, de alta toxicidade e um dos agroquímicos mais freqüentemente detectados em estudos de contaminação ambiental. Esse trabalho objetivou estudar a relação entre a toxicidade do herbicida e a resposta do sistema antioxidante em três bactérias isoladas de solo agrícola. Os microrganismos foram cultivados em meio nutritivo com doses crescentes de herbicida (0, 34 e 340 mM). Na maior dose de s-metolachlor, foi observada alta taxa de peroxidação lipídica, a qual reflete os danos causados pelo estresse oxidativo. O perfil protéico foi diferente entre as espécies bacterianas em análise de SDS-PAGE, porém não foi observada nenhuma diferença significativa entre as doses de s-metolachlor. As enzimas superóxido dismutase e catalase apresentaram indução da atividade na presença do herbicida a 34 mM, o que pode estar relacionado ao aparecimento de uma nova isoforma de CAT em análise de PAGE nativo. Para a enzima glutationa-redutase (GR), houve o aparecimento de novas isoformas na presença do herbicida, principalmente na concentração de 340 mM em PAGE. Já a atividade da glutationa S-transferase e da GR, em espectrofotômetro, refletiram a toxicidade do herbicida, apresentando queda em meio com maior dose de s-metlachlor. A variedade de respostas encontradas entre as bactérias foi muito maior do que o fator que produziu a resposta, sendo que esta diversidade pode condicionar o encontro de uma espécie bacteriana com vantagens na resistência ao herbicida. Os resultados sugerem que em baixas doses (34 mM), o herbicida pode induzir a atividade de algumas enzimas antioxidantes, porém, em doses maiores (340 mM) ele é tóxico para as bactérias. |