As colunas de Héracles/Melqart no final da Idade do Bronze: O uso do SIG na compreensão da expansão fení­cia em território tartésico a partir de Gádir (séculos IX ao VI a. C.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Rodrigo Araujo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SIG
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-23102018-180447/
Resumo: A Idade do Bronze Ibérico foi um período marcado pela chegada dos fenícios na Ibéria. Essa população semítica fundou diversos assentamentos ao longo das margens mediterrânea e atlântica da Península Ibérica. No entanto, será na antiga Gádir (atual Cádiz), que se encontram um dos registros arqueológicos mais antigos que testemunham essa expansão fenícia frente aos já estabelecidos assentamentos tartésicos. Esta pesquisa tem como objetivo estudar o desenvolvimento da cidade de Gádir, na Baía de Cádiz, sul da Península Ibérica, a partir do contato entre fenícios e tartésicos do século IX a.C. até o século VI a.C. assim como verificar, pelo uso do Sistema de Informação Geográfico (SIG), nos valendo de técnicas de geoprocessamento aplicadas à Arqueologia, tais como o DEM (Digital Elevation Model), o LiDAR (Light Detection and Ranging), Ortofotografias bem como a Análise Espacial de Visibilidade (Viewshed Analysis) para compreender como uma nova paisagem foi construída em um ambiente de intensas trocas culturais entre autóctones e alóctones. Temos como intenção, apoiados nas discussões mais recentes, averiguar a progressão urbana fenícia frente à uma hinterlândia tartésica e como foi o o processo dessa interação e sua consequência para ambos. É nossa intenção, sobretudo, trazer o Extremo Ocidente para o debate uma vez que esta é considerada uma região periférica no Mundo Antigo.