Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Tassi, Luiz Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-21092011-084317/
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Resumo: |
A interação entre agentes inteligentes na disputa por recursos necessários à sobrevivência é um fato onipresente na luta pela vida. Este tipo de interação é estudado e formalizado matematicamente pela teoria dos jogos. Na literatura experimental encontramos vários estudos envolvendo primatas humanos e não humanos em tarefas de jogos estratégicos, mas, até o momento, não foi desenvolvido nenhum modelo deste comportamento com roedores. Estudos do comportamento animal mostram que estes aprendem e aprimoram este tipo de estratégias através de aprendizagem por reforço. O elemento central dos modelos computacionais de aprendizado por reforço é o sinal de violação de expectativa, que sinaliza o quanto um resultado difere, para mais ou para menos, do esperado. Este sinal é utilizado pelo agente para atualização dos valores e, assim, da probabilidade de escolha das opções. A pesquisa neurofisiológica tem consistentemente demonstrado que o sinal fásico emitido pelo sistema dopaminérgico conforma-se muito de perto às características do sinal descrito pela teoria computacional. Dessa maneira, os objetivos do presente estudo são pesquisar (1) se roedores são capazes de jogar um jogo estratégico simples e se a evolução do seu desempenho é consistente com o aprendizado por reforço e (2) se os efeitos de agonistas e antagonistas dopaminérgicos na estratégia de jogo são consistentes com a teoria segundo a qual o sinal dopaminérgico fásico desempenha função central na atualização constante da estratégia de jogo. Nossos resultados demonstram que, neste jogo estratégico, roedores efetivamente são capazes de um desempenho muito próximo do normativo, que seu desempenho é consistente com o aprendizado por reforço e, finalmente, que o sistema dopaminérgico está envolvido no processo de atualização da estratégia. |