Habilidade de predição e fatores de risco para prenhez por IATF em bovinos de corte na América do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Assis, Rodolffo Emilio Fontana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-09022023-121855/
Resumo: A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é cada vez mais aplicada e estudada em bovinos de corte. No entanto, para aumentar a probabilidade de prenhez por IATF (P/IA), é necessário compreender as diversas variáveis que influenciam esse índice. O objetivo do presente estudo foi identificar e calcular os fatores e calcular os fatores de risco, bem como estimar a capacidade de cada fator e de diferentes modelos estatísticos em predizer o P/IA. Foram analisados 1.832.999 IATFs realizadas entre 2015 e 2019 em 2.002 fazendas na Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Os dados incluíram 1.517 touros e 1.529 diferentes inseminadores. Foram incluídos 15 efeitos fixos principais e interações no modelo estatístico, além de cinco efeitos aleatórios. Os seguintes fatores principais influenciaram a P/AI: ordem de serviço [1ª IATF (50,6%a) vs. ressincronização (47,2%b); P<0,0001]; classe de escore de condição corporal (ECC) [alta (53,2%a) vs. média (50,4%b) vs. baixa (43,1%c); P<0,0001]; grupo genético da matriz [Bos taurus taurus (50,7%a) vs. cruzadas (49,2%b) vs. Bos taurus indicus (46,9%c); P <0,0001]. A interação entre classe de ECC e grupo genético da matriz foi a que mais influenciou a P/IA [Bos taurus taurus: classe ECC alta (55,7%a) vs. média (52,3%b) vs. baixa (43,9%f); cruzadas: classe ECC alta (54,9%a) vs. média (50,8%c) vs. baixo (42,0%g); Bos taurus indicus: classe de ECC alta (49,2%d) vs. média (48,1%e) vs. baixa (43,4%f); P <0,0001]. Os efeitos aleatórios com maior variância foram fazenda (0,06923; P<0,0001), inseminador (0,06689; P<0,0001) e touro (0,05141; P<0,0001). A habilidade de predição do modelo estatístico completo foi de 0,5988. Como conclusão, foram observadas e mensuradas alterações na P/IA em bovinos de corte na América do Sul de acordo com os diferentes fatores analisados e fazenda, inseminador, touro e a interação entre categoria e classe de ECC da matriz foram, respectivamente, as de maior influência.