Efeito das pastilhas higienizadoras efervescentes à base de peróxido alcalino em liga metálica de cobalto-cromo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Vasconcelos, Glenda Lara Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-15032016-162731/
Resumo: A higienização das próteses é de fundamental importância para a longevidade do tratamento reabilitador. Entretanto, é necessário analisar os efeitos que os higienizadores podem causar nas superfícies que compõem uma prótese. Deste modo, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de pastilhas efervescentes à base de peróxido alcalino em liga de cobalto cromo (Co-Cr), utilizada em Prótese Parcial Removível (PPR). A partir de uma matriz metálica, padrões de cera em forma de disco (12 mm x 3 mm) foram confeccionados para posterior fundição. Os espécimes metálicos (n=16) foram imersos nas soluções: água deionizada (controle), Polident 3 minutes®, Steradent®, Efferdent®, Polident for Partials® e Corega Tabs®. Foi realizada a análise da rugosidade (n=10) por meio de rugosímetro, antes (t0) e após 5 períodos de simulação de ½, 1, 2, 3, 4 e 5 anos de imersão nos higienizadores. Foram realizadas análises complementares quantitativas da liberação de íons (n=5) de cobalto (Co), cromo (Cr) e molibdênio (Mo) em cada solução e análises qualitativas em um espécime de cada grupo, por meio de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectrometria de Energia Dispersiva de Raios X (EDS). A distribuição dos dados de rugosidade (μm) apresentou-se não normal. Foi utilizada estatística não-paramétrica (α=0,05). Tanto para o fator solução (Kruskall Wallis, ½ ano (p=0,900), 1 ano (p=0,277), 2 anos (p=0,227), 3 anos (p=0,086), 4 anos (p=0,657) e 5 anos (p=0,856), como para o fator tempo (Friedman, p=0,137) não houve diferença significante. Com relação à liberação de íons (μg/L), a distribuição dos dados apresentou-se normal. De acordo com a estatística (α=0,05, ANOVA e teste de Tukey), Corega Tabs®, Efferdent® e água deionizada promoveram maior liberação de íons Co do que o Steradent® (p=0,003). Quanto aos íons Cr (p=0,000), Corega Tabs® propiciou maior liberação quando comparado a água deionizada, Steradent® e Polident 3 minutes®. Em relação aos íons Mo (p=0,001), o Efferdent® promoveu maior liberação. No MEV pode-se verificar que as soluções não apresentaram efeitos deletérios sobre as superfícies. Conclui-se que todas as pastilhas avaliadas não ocasionaram danos, entretanto, Steradent® foi a que propiciou menor liberação de íons, sendo indicada com maior segurança para higienização de superfícies metálicas de PPR.