Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Marino, Thomas Kisil |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-12032024-094705/
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é examinar a ocorrência de perturbações em jogos de elite de futebol feminino, analisando os tipos de ações de perturbação, associação entre perturbação e evento crítico, conectividade entre as zonas do campo na emergência das perturbações, e previsibilidade das zonas de origem e destino das transições de fase. Treze jogos da fase final da Liga Dos Campeões Feminina UEFA 2021-2022 foram analisados. As ações de perturbação foram divididas em isoladas (apenas uma ação) e combinadas (duas ou mais ações). O campo de futebol foi dividido em 18 zonas, sendo as zonas 1-9 na região defensiva e 10-18 na região ofensiva. Como resultado, foram identificadas 266 perturbações, com a ação isolada passe como a mais frequente (122 ocorrências), seguida da ação combinada passe-passe (52 ocorrências). Não foram observadas diferenças significantes (p > 0,05) para a ocorrência de eventos críticos em função do tipo de ações de perturbação. No que tange as análises referentes ao grau de centralidade das zonas do campo para origem e destino das perturbações, os resultados apontaram as zonas 8, 15 e 11 como as mais utilizadas como origem para perturbações de ações isoladas, e zonas 8, 9 e 5 para as perturbações de ações combinadas. Para as zonas de destino, se destacaram para as perturbações de ações isoladas as zonas 17, 14 e 13 e para as perturbações de ações combinadas as zonas 14, 11 e 13. No tocante à previsibilidade das zonas de origem e destino de transições de fase subsequentes, foi observada uma alta magnitude de variabilidade (coeficiente de variabilidade relativo), com valores acima da metade da escala de 0 0,5 (0,34 para zonas de origem e 0,35 para zonas de destino). Por fim, com relação ao desenvolvimento espacial da transição de fase, observou-se um coeficiente de variabilidade relativa de 0,19, permitindo a interpretação de que existe alguma regularidade no comportamento espacial de transições de fase subsequentes. Em resumo, os resultados mostraram que a ação passe foi a mais utilizada para alterar o estado do sistema, no entanto, o tipo de ação não influenciou a ocorrência do evento crítico, sugerindo que o mesmo pode ser atingindo de diferentes maneiras. Adicionalmente, o resultado do grau de centralidade revelou a emergência de regiões preferenciais do campo para origem e destino, com diferenças entre essas regiões quando comparadas as ações isoladas e combinadas. A utilidade dessa abordagem se revela pela integração de zonas de campo e diferentes grupos (isoladas e combinadas) de perturbação. Além disso, verificou-se uma grande variabilidade no que tange às zonas de origem e destino das transições de fase. Por outro lado, verificou-se uma tendência de regularidade na identificação do desenvolvimento espacial das transições de fase. Por fim, o método apresentado no presente estudo se mostrou reprodutível para a identificação de perturbações em jogos de futebol feminino, e com um bom potencial de utilização em futuros estudos |