Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Alveno, Daniel Antunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-26032013-140836/
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Resumo: |
estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método que vem sendo usado para a análise da função autonômica cardiovascular frente aumentos da poluição atmosférica por material particulado (MP) em diversas populações, porém esse efeito em controladores de tráfego e taxistas permanece pouco compreendido especialmente durante o exercício. Objetivos: O presente estudo teve o objetivo de avaliar a resposta autonômica, ao repouso e ao exercício, frente variações da concentração de poluição (MP2,5) em indivíduos cronicamente expostos. Métodos: Foram estudados 75 trabalhadores da cidade de São Paulo divididos em grupo trabalhadores do tráfego (GTT; n=57) e grupo de trabalhadores florestais (GTF; n=18), posteriormente os 75 sujeitos foram novamente divididos pela presença ou ausência de comorbidades dando origem ao grupo hipertensão e/ou diabetes (GHD; n=21) e grupo sem comorbidades (GSC; n=54). As medidas de MP2,5 foram realizadas por monitoramento individual da exposição ao poluente e as avaliações ambulatoriais da VFC foram realizadas em 4 dias diferentes, tanto ao repouso quanto durante o exercício leve. Resultados: Foi observado que aumentos de 10g/m3 de PM2,5 levam a redução de HFms2 ao repouso no GTT sem nenhuma alteração durante o exercício. Por outro lado o GTF não apresentou mudanças durante o repouso, entretanto, durante o exercício o aumento do poluente leva a redução parassimpática (RMSSD), além disso, uma variável observada como interveniente nessa mudança foi a carga horária diária de trabalho exercida. Quando separados por comorbidades o GHD apresentou redução parassimpática ao repouso (HFms2 e HFnu) além de aumento simpático (LFnu) e ao exercício redução predominantemente parassimpática (RMSSD, LFms2, HFms2), já o GSC apresentou somente redução do LFms2 ao repouso sem alterações no exercício. Conclusão: Pequenos aumentos nas concentrações de MP2,5 levaram a alterações autonômicas em sujeitos cronicamente expostos, além disso essas alterações são mais evidentes nos sujeitos portadores de hipertensão e diabetes do que nos indivíduos saudáveis |