Condições operacionais de turboatomizadores na distribuição e deposição da pulverização em citros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Raetano, Carlos Gilberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191220-115853/
Resumo: Visando estudar a distribuição e a deposição das gotas nas pulverizações com turboatomizadores no controle de ácaros, foram instalados cinco experimentos em um pomar de citros (var. Valência) empregando-se os turboatomizadores Arbus 2000/Export e Arbus 2000/850. Na avaliação da distribuição das pulverizações trabalhou-se com 3 arranjos de bicos, 3 velocidades, 2 pressões e mais 4 tratamentos adicionais, em 4 repetições. A avaliação foi realizada aplicando-se um traçador fluorescente às folhas examinadas sob luz ultra-violeta, em laboratório, utilizando-se uma escala de notas para diferentes níveis de cobertura. Pulverizações com cloreto de potássio (3%) foram realizadas para a determinação dos depósitos de calda nas folhas (μl/cm2). Amostras com 5 folhas cada foram lavadas em água deionizada e medida a condutividade (μS/cm) da solução. Os ácaros da leprose (Brevipalpus phoenicis), da falsa ferrugem (Phyllocoptruta oleivora) e purpúreo (Panonychus citri) foram utilizados como indicadores biológicos na avaliação da eficácia da distribuição e dos depósitos do produto azociclotin. Constatou-se uma cobertura de pulverização superior nas folhas da parte externa da copa em relação às localizadas internamente, quando posicionadas frontalmente e lateralmente à pulverização. A melhor cobertura das folhas situadas na parte interna da copa foi obtida com pulverizações à 300 lbf/pol2 com 14 bicos de pulverização do tipo JA-2 (Jacto) no ramal superior e 21 no inferior. Menores velocidades de deslocamento (3,6 e 5,1 km/h) e maior pressão (300 lbf/pol2) proporcionaram maiores níveis de cobertura foliar. O arranjo de bicos A3 (35 bicos JA-2) possibilitou a obtenção de maiores índices médios de penetração da pulverização na copa com menores volumes de aplicação, em menor velocidade e maior pressão. Constatou-se uma relação diretamente proporcional entre o volume de calda aplicado e o nível de depósito nas folhas posicionadas externamente à copa que, independentemente da altura, apresentaram depósitos superiores aos verificados na parte interna da copa. As combinações envolvendo os arranjos de bicos A2 (21 bicos J5-2) à 200lbf/pol2 e A3 (35 bicos JA-2) a 300lbf/pol2 na menor velocidade (3,6km/h) proporcionaram maiores níveis de depósitos, independentemente da localização na planta. O acaricida azociclotin na dosagem 25g i.a./100l d'água foi eficiente por 30 dias no controle de B. phoenicis e P. oleivora. Variações nas condições operacionais dos turboatomizadores Arbus 2000/Export e 2000/850 não influenciaram no controle dos ácaros pragas. O produto azociclotin, pulverizado a 75% da dosagem comercial com 35 bicos do tipo JA-2, à 3,6 km/h e na pressão de 300lbf/pol2 proporcionou níveis de controle equivalentes aos obtidos com 100% da dosagem comercialmente recomendada desse acaricida, quando aplicado convencionalmente no controle do ácaro purpúreo.