A representação feminina nas obras de Aluísio Azevedo e Júlia Lopes de Almeida - O ethos dos autores pelos enunciadores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rodella, Giane Taeko Mori
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-08102010-122126/
Resumo: O trabalho debruçou-se sobre os romances Philomena Borges (1884), O Cortiço (1890), ambos do escritor naturalista Aluísio Azevedo e A Silveirinha (1914), de Júlia Lopes de Almeida. O estudo da obra deteve-se na representação feminina das personagens Philomena, Pombinha e Silveirinha, focalizando o percurso gerativo do sentido, com ênfase nos temas e figuras, sob a luz da semiótica francesa, de matriz greimasiana. Observando a cena enunciativa das obras, algumas escritoras brasileiras mencionadas na imprensa do século XIX/XX e, posteriormente, catalogadas pelo grupo de estudos sobre a Mulher na Literatura (GT-Anpoll) foram selecionadas para compor o corpus de análise. A construção da cena teve a finalidade de evocar reflexões em torno do papel da mulher na sociedade carioca/brasileira (escritoras e interventoras sociais) do mesmo período, bem como assinalar a caracterização feminina da mulher de papel (personagens). Infiltrando-se neste universo, a pesquisa deteve-se nas oposições existentes entre a formação do discurso masculino e do feminino, pairando sobre a polêmica existente entre homens e mulheres. Na mesma perspectiva, a pesquisa se estendeu para a focalização do ethos dos autores (de um escritor e uma escritora) por meio dos enunciadores de suas produções.