O papel do habitus na teoria do conhecimento: entre Aristóteles, Descartes, Hume, Kant e Bourdieu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Meucci, Arthur
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-21052010-115236/
Resumo: Esta dissertação de mestrado propõe analisar a seguinte questão: saber em que medida o habitus mostra ser um conceito relevante para as principais teorias sobre o conhecimento científico e tentar detectar quais são os fatores prováveis de sua omissão nas pesquisas em filosofia da ciência. No intuito de estudar a concepção de habitus científico e seus desdobramentos na história da filosofia, selecionei cinco pensadores consagrados que tratam do tema: Inicio com Aristóteles e sua teoria da hexis demonstrativa, passo ao estudo da negação do habitus científico na filosofia de Descartes; estudo a seguir, a posição de Hume que atribuía ao hábito à possibilidade de justificação do conhecimento científico; passo então pelas críticas de Kant à teoria humeana do hábito e, por fim, analiso as teorias contemporâneas sobre o conceito de habitus na sociologia da ciência de Pierre Bourdieu.