Laboratório de gestão: jogo de empresas com pesquisa para a formação crítica em administração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Marco Antônio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-20082013-150104/
Resumo: Um dos desafios das escolas de Administração tem sido preparar profissionais capazes de tomar decisões de forma crítica e criativa para atuar em um ambiente de negócios em rápida transformação. Com vistas a este propósito surgiu no grupo de pesquisas SIMULAB, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA/USP/SP, o Laboratório de Gestão, um ambiente de ensino, aprendizagem e pesquisa fundamentado em três pilares conceituais: simulador organizacional, jogo de empresas e pesquisa aplicada. O objetivo deste estudo foi averiguar como as atividades desenvolvidas no Laboratório de Gestão propiciaram uma formação crítica em Administração à luz das diretrizes curriculares brasileiras, do pensamento crítico, da formação docente e de estratégias de ensino e aprendizagem em Administração. Foi conduzido um estudo de caso único, qualitativo e interpretativo, apoiado por fontes primárias de evidências: uma entrevista em profundidade com o idealizador do Laboratório de Gestão, o professor Antonio Carlos Aidar Sauaia; um levantamento por meio de questionário aplicado aos professores do grupo SIMULAB; a observação direta das atividades em sala de aula; o exame dos artigos científicos produzidos pelos estudantes de graduação em Administração da FEA/USP/SP. A análise de conteúdo dos materiais produziu indícios e evidências de que as atividades vivenciais no jogo de empresas e a pesquisa aplicada desenvolveram o pensamento crítico dos estudantes. Destacaram-se como exemplos: a crítica ao modelo de Porter (inclusão do Governo como a sexta força no modelo das 5 forças); a aplicação ampliada da teoria das restrições de Goldratt, numa perspectiva multifuncional, para além da área de Produção. Foi possível concluir que se faz necessário o envolvimento de dirigentes e coordenadores das instituições de ensino superior para a construção de uma nova cultura de ensino-aprendizagem, além da adequada preparação dos professores para a condução do Laboratório de Gestão como estratégia promotora da formação crítica em Administração.