Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Chinelato, Pedro Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-10082016-144600/
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Resumo: |
Devido à crise que o setor sucroenergético vem sofrendo ultimamente, mediante baixas nas cotações de açúcar e etanol nos mercados internacionais, a técnica de irrigação em cana-de-açúcar vem passando por alguns questionamentos quanto a viabilidade de implantação dos sistemas. Diante disso, novos sistemas de irrigação vêm surgindo no meio sucroenergético em busca da redução de perdas de água por evaporação e lixiviação e, também buscando uma maior longevidade de canaviais a fim de obter maior lucro líquido ao longo da vida útil da lavoura. A exemplo disso tem-se o sistema de gotejamento subsuperficial já bastante difundido na Austrália. Outro aspecto é a aplicação de vinhaça em cana-de-açúcar, cuja técnica vem sendo adotada há muito tempo visto que promove melhorias nas condições físico-química do solo além de promover economias com redução da aplicação de fertilizantes minerais visto que a vinhaça é rica no nutriente potássio. Diante disso, buscouse conduzir uma pesquisa sobre fertirrigação com aplicação de vinhaça e adubação mineral, em diferentes doses, via gotejamento subsuperficial em um Argissolo vermelho-amarelo com a variedade de cana-de-açúcar CTC15, buscando verificar os seus efeitos na produtividade da variedade e parâmetros biométricos, visto que, irrigação por gotejamento subsupercial em cana-de-açúcar é uma tecnologia relativamente nova para cultura no Brasil. Portanto, foi instalado um experimento de campo em área de aproximadamente 1600 m2, composto por 6 tratamentos compostos de diferentes doses de vinhaça, adubação mineral e sequeiro, e 4 repetições, em delineamento inteiramente casualizado, conduzidos por duas safras de cana (2013-2014 e 2014-2015), sendo o T1 sem irrigação e com adubação convencional junto ao plantio, T2 fertirrigado convencionalmente, T3 ½ DoseCETESB, T4 dose calculada a partir dos critérios da norma P4.231/2015 (DoseCETESB), T5 2xDoseCETESB e T6 3xDoseCETESB. O manejo da irrigação foi realizado por tensiômetros instalados em profundidades de 20, 40 e 60 cm. Os parâmetros avaliados foram: biometria completa da parte aérea (altura de planta, comprimento de limbo foliar, largura de limbo foliar, distância entre internódios, número de colmos, diâmetro de colmos, número de folhas e de perfilhos, clorofila a, b e total), produção por área e avaliação tecnológica (Brix, Pureza, Fibra, Cinzas e ATR). Os parâmetros foram avaliados por análise estatística de variância e teste de comparação entre médias por Tukey a 5% de probabilidade. Diante dos resultados obtidos, comparado à condição de sequeiro (T1), a irrigação exercida no ciclo da cana planta promoveu ganhos em número de perfilhos da ordem de 16%, número de colmos na ordem de 10% e largura de limbo foliar em 15%. A fertirrigação com vinhaça no ciclo de primeira soca, em comparação ao sequeiro (T1), promoveu ganhos de 13% para altura de plantas, 5% para comprimento de folhas, 12% para número de perfilhos e 4% para largura de limbo foliar. E não foram encontradas diferenças estatísticas para clorofila a, b e total e nem para parâmetros tecnológicos nos dois ciclos. O tratamento que melhor respondeu a fertirrigação com vinhaça em produtividade foi T4 (DoseCETESB) obtendo um valor de 190 ton ha-1. |