Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mascarenhas, Abraão Levi Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-05082020-181306/
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Resumo: |
A Amazônia vive um paradoxo entre alta disponibilidade de recursos hídricos e o baixo acesso desse recurso que vem se caracterizando pelas más práticas de gestão e pouca efetividade das políticas públicas. No aspecto das formas de usos múltiplos em bacias hidrográficas, esforços têm sido realizados para compatibilizar tais usos, mas que ainda carecem ser aperfeiçoadas. Contudo, nas Bacias Hidrográfica Itacaiúnas - Tocantins observa-se que não há uma política que democratize os usos múltiplos, criando cenários potenciais de conflitos de acesso à água em seus múltiplos usos. O principal objetivo da presente tese é usar o referencial teórico e metodológico das questões da representação espacial e, junto as mapas temáticos avaliamos as estruturas espaciais que conformam as dinâmicas espaciais que estruturam o território da Bacia hidrográfica Itacaiúnas/Tocantins e, que potencializam conflitos pelas formas de uso da água, enquanto recurso estratégico à manutenção social dos atores envolvidos. Tais reflexões estiveram presentes em Bertin (1970) em sua Semiologia gráfica; em Roger Brunet (2001; 1993; 1986; 1980) em sua Nouvelle Géographie universelle, revisitando ainda os aportes da modelização das paisagens da Escola Soviética. Como contribuição da Escola Soviética da Cartografia Ambiental/Geografia Aplicada e nas aportações da Escola Europeia/Francesa de Geografia moldando a Cartografia do Brasil, em especial, os modelos de cartografia de Hérve Théry e Marcello Martinelli para construir uma narrativa cartográfica que representasse as dinâmicas e as disparidades da bacia em tela. Assim têm-se uma Geografia Complexa dos recursos hídricos, dos quais apresentamos as dinâmicas ambientais e sociais que configuram dinâmicas territoriais e suas disparidades sociais na bacia. O contexto das macropolíticas e seus rebatimentos realizados pelos empreendimentos de larga escala têm provocado ambientes e potenciais conflitos, sendo necessário equacionar tais dilemas. Assim, mediante a elaboração de oito unidades elementares reveladoras de tais complexidades dos usos múltiplos dos recursos hídricos (Geodiversidade, IDH, pecuária, conflitos ambientais, entre outro) constrói-se representações gráficas e as cartas temáticas dentro dessas narrativas cartográficas, auxiliadas pelos sistemas geoinformativos que permitem analisar espacialmente as estruturas territoriais em bacia hidrográfica, via políticas de eixos de integração e políticas estaduais que dinamizam as formas de uso dos recursos hídricos. |