Custos de emissão de ações, endividamento e restrição financeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Bruno Cals de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-26112015-165839/
Resumo: Este trabalho busca analisar a influência do endividamento e da restrição financeira das companhias nos seus custos de emissão em ofertas iniciais de ações (IPOs) e ofertas subsequentes de ações (SEOs). A metodologia utilizada baseou-se na análise de regressão múltipla e na análise de regressão com variáveis instrumentais em uma amostra de 106 observações para IPOs e 66 observações para SEOs. Os resultados indicam que, para IPOs, os custos de emissão de ações têm relação negativa com endividamento possivelmente em função do benefício econômico do endividamento. Já as empresas consideradas restritas financeiramente pagam mais caro para fazer seu IPO. Em SEOs, as comissões dos bancos de investimento só têm relação negativa com o endividamento até certo nível de alavancagem financeira. A partir de um determinado ponto os custos ficam maiores, indicando que empresas sobrealavancadas pagam maiores comissões para realização das ofertas. Empresas endividadas e restritas também pagam mais caro para realizar a SEO, indicando que empresas com estas características de fato podem demorar a ajustar sua estrutura de capital, conforme apontado por Leary e Roberts (2005) e por Longstaff e Strebulaev (2014). Os resultados são robustos quanto ao tratamento de endogenia das variáveis endividamento e custos de emissão de ações.