Estudo anatomohistopatológico da degeneração cística ovariana em fêmeas suínas submetidas a associação de gonadotrofinas exógenas e flushing alimentar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Rosseto, Aline Campos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-20092006-170917/
Resumo: O objetivo do estudo realizado no Laboratório de Pesquisa em Suínos e Laboratório de Oncologia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo– FMVZ. USP, São Paulo – SP, foi verificar as degenerações císticas ovarianas e suas características histopatológicas de fêmeas tratadas com gonadotrofinas exógenas e flushing. Foram utilizadas 72 marrãs pré-púberes da linhagem Pen Ar Lan NAIMA®, com idade média de 157,49 ± 5,01 dias, e 96,65 ± 7,70 Kgs de peso, distribuídas em quatro tratamentos em arranjo fatorial 2x2, sendo um dos fatores o emprego ou não do flushing, e o outro a administração ou não do hormônio. A ração utilizada continha 16% de PB e 3.286,73 Kcal/Kg ME. A partir do 7º dia do primeiro estro, induzido com hormônio, as fêmeas do tratamento com flushing receberam 50% de incremento da mesma ração. No 16º dia, após o primeiro estro, as marrãs receberam aplicação de 600 UI de eCG (Novormon&reg:) e 2,5 mg de LH (Lutropin®), 72 horas após, caracterizando os quatro.tratamento (com e sem homônio, com e sem flushing). Todas as marrãs foram expostas ao macho duas vezes ao dia, a partir do 10º dia e inseminadas ao segundo estro com sêmem heterospérmico. Ao abate, realizado no 5º dia após inseminação, os genitais foram colhidos para exame dos ovários (averiguação das patologias ovarianas macroscopica e histologicamente) e também os embriões pa averiguação da viabilidade embrionária. As características avaliadas foram número de ovulações, percentual de cistos ovarianos e percentuais de cistos foliculares, de corpo lúteo e luteinizados. Não foram encontradas diferenças significativas, entre os tratamentos, para os percentuais do número de ovulações, cistos ovarianos, cistos foliculares, corpo lúteo e luteinizados. Houve diferença significativa na viabilidade embrionária, constatando-se efeito adverso da combinação hormonal provocando queda da viabilidade, o mesmo não ocorrendo para o efeito flushing, o qual provocou aumento da viabilidade. Concluiu-se que tanto o emprego das gonadotrofinas (eCG e LH), quanto o uso do flushing, não influíram na ocorrência de cistos ovarianos e que nos estudos iniciais sobre a gênese da patologia, pela influência dos referidos fatores, os diferentes tipos de cistos estudados, não provocaram efeitos deletérios na dinâmica do desenvolvimento folicular, não constatando-se reflexos negativos na puberdade em marrãs