Intensidade e local de amostragem para avaliação nutricional de povoamentos de Pinus taeda L.

• Ano de defesa: 1994
• Autor(a) principal: Vettorazzo, Silvia Cristina
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: AMOSTRAGEM; AVALIAÇÃO NUTRICIONAL; PINHEIRO; POVOAMENTO FLORESTAL
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-191659/

Este trabalho apresenta as variações nos teores de macro e micronutrientes das acículas de Pinus taeda L. Foram estudadas as variações dentro da árvore e entre árvores, entre as duas estações do ano mais importantes (verão e inverno), em duas idades (6 e 11 anos), em sítios de baixa produtividade. Os povoamentos estudados localizam-se no Município de Telêmaco Borba, Estado do Paraná. Teores médios de N, P, Ca, Mg, S, B, Cu e Fe foram mais altos nas árvores mais jovens, enquanto os teores médios de K e Mn foram mais altos nas árvores mais velhas. Os teores médios de Zn foram relativamente estáveis com o aumento da idade da árvore. No inverno, os teores médios de N, P, Fe, Mn e Zn foram mais altos do que no verão. Por outro lado, no verão, os teores médios de Ca, K e S foram mais altos do que no inverno. Os teores de Mg, B e Cu foram relativamente estáveis nas duas estações. As acículas jovens (2-5 meses) mostraram teores mais altos de P, K, Mg, S, B e Zn do que as acículas maduras (1 ano), mas os teores de Ca, Fe e Mn foram mais altos nas acículas maduras. Os teores de Mg e Cu permaneceram estáveis entre os dois estágios fisiológicos das acículas. Diferentes padrões de distribuição dos teores de nutrientes na copa das árvores foram identificados e variaram de um nutriente para outro. Na prática, recomenda-se a amostragem para todos os nutrientes estudados durante o inverno, coletando-se acículas jovens do terço superior da copa, no mínimo em 20 árvores, selecionadas aleatoriamente em todas as classes de diâmetro, para um erro permissível de 10 a 20%. Foram dadas sugestões de amostragem específicas para cada nutriente. Em ordem e crescente, a intensidade de amostragem foi: N = P < K < Fe < B < Mg < Zn < S < Mn < Ca < Cu. Para um erro de 10%, o tamanho da amostra variou de 5 árvores para N e P a 82 árvores para Cu.