Pelos olhos de Alice: ancestralidade afro-ameríndia, ambientalismo e formação - uma tese de ficção autobiográfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Caffagni, Carla Wanessa do Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-22122016-105031/
Resumo: Esta pesquisa buscou desenvolver um estudo em antropologia simbólica sobre o processo de autoformação do sujeito a partir da análise de um material de ficção autobiográfica. Este material foi elaborado com base no resgate e registro escrito de memórias da própria autora da pesquisa e teve seu início na escrita do memorial acadêmico, que forneceu elementos propícios para a compreensão do processo de formação de um eu-aprendiz. A ficção autobiográfica analisada, escrita anteriormente à pesquisa, tem como personagem principal a menina Alice, que vive suas aventuras em narrativas fantásticas, cujo simbolismo propicia uma análise fenomenológica sobre as emoções e experiências que, ao longo da vida, permitiram a formação do sujeito-autor deste trabalho, considerando-o mais do que um produto do meio social ou ambiental, mas um ser em constante formação, fruto também das suas escolhas e de suas próprias leituras do mundo. As experiências vividas e representadas no mundo simbólico de Alice consideram como parte de sua criação o contato com alguns mestres, que por meio da palavra e do convívio orientaram desejos e influenciaram escolhas ao longo da vida da autora. Para compreender a relação entre mestre e aprendiz vivida por Alice, partimos para o resgate de histórias de vida de dois mestres que tiveram papéis decisivos para a autora. Buscamos encontrar na autobiografia ficcional conexões entre estas histórias de vida, por via da mitohermenêutica, tentando entender como estas vidas foram sendo construídas e em que momento estas pessoas passaram a ser mestres e a autora, aprendiz. Uma busca sobre o eu e o outro que se constitui em mim.