Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Schreiter, Vanessa Ribeiro Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5153/tde-31102020-125503/
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Resumo: |
Introdução: O Câncer de Próstata (CaP) metastático é uma doença incurável cujo tratamento tradicional e mais eficiente é o bloqueio androgênico. Essa modalidade, entretanto, tem papel limitado e após período médio de cinco anos os tumores adquirem o status resistente à castração, sendo nessa fase as opções terapêuticas muito limitadas. O conhecimento de vias moleculares vem propiciando o desenvolvimento de moléculas ou anticorpos para serem utilizados como terapia alvo em diversos tipos de câncer. Os microRNAs (miRNAs) são pequenas moléculas, fundamentais para o controle da expressão de genes e a alteração de sua expressão tem sido descrita no processo de carcinogênese do CaP. Neste estudo avaliamos um possível papel dos miRNAs 100 e 145 em modelo in vivo de CaP metastático, no controle de seus genes alvo, KRAS, cMYC e SMARCA5. Objetivo: Analisar a atividade dos miRNAs 100 e 145 no tratamento do CaP metastático em camundongos atímicos e estudar os efeitos desse tratamento nos níveis de expressão de seus genes alvo cMYC, KRAS, mTOR e SMARCA5 no tecido tumoral. Métodos: Para a indução do CaP metastático, os camundongos machos Balb/c nude foram inoculados com células PC-3M-luc-C6 (linhagem bioluminescente) intra venticular esquerdo. Após a o estabelecimento da doença metastática, no dia 21, os animais foram separados em grupos de tratamentos com o miR-100, anti-miR-100 e miR-145 e seus respectivos controles negativos, associados ao atelocolágeno através de três injeções por via sistêmica com intervalos de 3 dias. As imagens do crescimento tumoral foram obtidas no equipamento IVIS (Spectrum). Três dias pós a última dose de tratamento (dia 30), os animais foram eutanasiados e o tecido tumoral foi avaliado por PCR quantitativo em tempo real (qRT-PCR) para determinação do nível de expressão dos miRNAs 100 e 145 e de seus genes alvo cMYC, KRAS, mTOR e SMARCA5. Resultados: O grupo de animais tratado com miR-145 apresentou a menor velocidade de crescimento tumoral. O grupo tratado com miR-100 mostrou maior expressão intratumoral de miR-100 e subexpressão de mTOR. SMARCA5 esteve superexpresso neste grupo. Os animais tratados com anti-miR-100 mostraram redução na expressão de miR-100 intratumoral, subexpressão de mTOR e ausência de alterações em SMARCA5. No grupo tratado com miR-145 houve aumento dos níveis de expressão de miR-145 e redução dos níveis de KRAS e cMYC. Conclusão: Demonstramos em modelo in vivo o efeito dos miRNAs 100 e 145 sobre o crescimento tumoral e no controle de expressão de seus genes alvo mTOR, cMYC e KRAS |