Cálcio e silício via foliar na qualidade de gérbera de corte

• Ano de defesa: 2011
• Autor(a) principal: Pessoa, Cleucione de Oliveira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Adubação foliar; Calcio; calcium; Flores; flowers; Foliar spray; gerbera; Gérbera; Nutrição vegetal; plant nutrition; Pós-colheita; postharvest; Silício; silicon.
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-12092011-153352/

O manejo nutricional é um dos fatores que interferem na qualidade da gérbera de corte e na longevidade pós-colheita desta flor. Muitos trabalhos têm demonstrado o sucesso da aplicação de cálcio e silício na qualidade de diversas culturas, incluindo flores de corte, como é o caso do crisântemo e do girassol. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da aplicação via foliar de Ca e Si no crescimento, desenvolvimento, produção e aspectos da longevidade póscolheita de gérbera de corte. O experimento foi conduzido em estufa comercial no período compreendido entre setembro de 2009 a junho de 2010, em Holambra, SP. Aplicações foliares semanais com soluções contendo 0; 23,75; 47,5 e 95 mg L-1 de Ca e 0; 42,8; 85,6 e 171,2 mg L-1 de Si foram realizadas a partir de 49 dias após o transplante das mudas, em esquema fatorial (4x4), num total de 16 tratamentos, distribuídos em blocos ao acaso, com três repetições. A partir do início das aplicações foi registrado semanalmente o número de hastes florais. No final da fase vegetativa, foram avaliados o número de folhas, a área foliar, a massa fresca, a massa seca e os teores de nutrientes nas folhas. O crescimento e a produção da gérbera na fase reprodutiva, em fevereiro e junho de 2010, foram avaliados pelo número de folhas, área foliar, massas fresca e seca das folhas, além da massa fresca e massa seca das hastes florais. Nesses mesmos períodos, também foram determinados os teores de nutrientes nas folhas e hastes florais, curvatura da haste no período pós-colheita, longevidade pós-colheita, perda de massa fresca da haste floral, além da qualidade das hastes florais em seu ponto de colheita. A qualidade comercial foi avaliada através do diâmetro e comprimento da haste, diâmetro do capítulo e coloração das pétalas (L*, C* e Hue). Aos 204 dias após o transplante das mudas, o diâmetro do capítulo aumentou com a aplicação de Si, na presença de 95 mg L-1 de Ca. Na pós-colheita, a redução da perda de massa fresca da haste foi máxima com a aplicação de 73,7 mg L-1 de Ca, na ausência de Si ou com a aplicação de 128 mg L-1 de Si, na ausência de Ca.