O imaginário e o emocional nos fundamentos históricos paulista (séculos XVI e XVII)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Abreu, Daisy Bizzocchi de Lacerda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-09112022-123128/
Resumo: Os objetivos deste trabalho estiveram sedimentados na apreensão das representações mentais ou das imagens guardadas no fundo das consciências dos povoadores da vila de São Paulo. A documentação pertinente, ainda que volumosa, apresenta lacunas e rupturas e a falta de obras literárias exigiu que os dados inventariados para serem operacionalizados, fossem colocados em análises vinculadas as antigas estruturas ibéricas ou da Europa ocidental. Assim, foi construído um discurso que teve como pressuposto um fundo emocional comum a todos os povoadores. Foi traçada uma longa trajetória em que foram questionados os comportamentos religiosos dos povoadores como também os aportes castelhanos, a permanência do mito do eldorado, a formação do imaginário condicionado aos tempos difíceis medievais, a assimilação da linguagem senhorial pelas camadas populares da sociedade e a preservação das dolorosas litanias dos tempos de peste e fome, através dos juramentos. Cada capítulo da tese foi parte de uma rede e permitiu conclusões independentes e não hierarquizáveis tais como: as permanências de atitudes coletivas similares as da Europa ocidental, a assimilação da linguagem senhorial configurada pelo uso de expressões ligadas a honra, ao bem nascer e a riqueza e a presença constante das antigas litanias através das expressões formadas pelos juramentos