Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Cortez, Solange Aparecida Estevão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-07022002-101209/
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Resumo: |
As repercussões do trabalho na vida e na saúde do Homem há muito vêm sendo objeto de estudo na história da humanidade. No Brasil esta questão necessita ser melhor compreendida, principalmente após as recentes mudanças ocorridas na Constituição, onde observamos uma atenção maior ao capítulo da Saúde e, em especial, à Saúde do Trabalhador. A municipalização da saúde impõe mudanças profundas no lidar com estas questões. A informação fidedigna é pré-requisito básico para a efetivação de ações que visem a prevenção e a promoção de saúde. Para tanto delineamos como objeto de nosso trabalho o estudo da dinâmica da Comunicação do Acidente do Trabalho no município de Ribeirão Preto, no ano de 1996. Elegemos como método investigativo o estudo descritivo transversal da trajetória da notificação do Acidente do Trabalho e de suas repercussões, traçando um paralelo entre este sistema de notificação compulsória e o sistema utilizado pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica, também compulsório. Os dados foram obtidos através da análise de documentos e da aplicação de entrevista semi-estruturada com representantes de todos os serviços envolvidos com o Acidente do Trabalho no município. Verificamos que na prática, apesar do preconizado legalmente, as transformações necessárias não foram efetivamente implementadas. O Sistema de Informações em Saúde do Trabalhador apresenta-se incompleto, persistindo um fluxo de Comunicações de Acidentes do Trabalho (CATs) fragmentado, não permitindo o desencadeamento de ações preventivas e de controle dos agravos. Ações conjuntas entre os níveis de atuação possíveis inexistem, não havendo uma interface entre as instituições. Em razão da precariedade das informações e da atual organização destes serviços, fica inviabilizada a execução de estudos epidemiológicos, diferentemente do que ocorre no sistema utilizado pelos Serviços de Vigilância Epidemiológica municípal. Faz-se necessário o enfrentamento desta problemática, de maneira a permitir a transformação do sistema de notificação dos Acidentes do Trabalho em instrumento eficaz à prevenção e à promoção de saúde. |