Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Bastos, Débora Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-15032006-141142/
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Resumo: |
A produção de mudas de caramboleira é um dos fatores limitantes à expansão comercial da cultura, devido ao tempo que estas levam para serem formadas e iniciarem a produção. Esta pesquisa teve como objetivo estudar os processos mais adequados para aumentar a eficiência da propagação por estaquia em caramboleira, utilizando-se diferentes tipos de estacas, técnicas de estiolamento e ferimento na base combinadas ao uso de reguladores de crescimento (AIB), e também estudar a estrutura anatômica e histológica dos diferentes tipos de estacas com relação à formação de raízes adventícias. O trabalho foi realizado com a instalação e condução de 3 (três) experimentos. Nos dois primeiros experimentos (I e II) foram testadas técnicas para maximizar a propagação por estacas da caramboleira. Foram utilizadas estacas da variedade Malásia, padronizadas com um par de folhas inteiras, com 12 (doze) cm de comprimento e 3 (três) gemas. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 4, onde os fatores estudados foram técnicas aplicadas nas estacas (estiolamento, ferimento na base e controle) e diferentes concentrações de AIB (0, 3000, 6000 e 9000 mg L-1) para estacas lenhosas (experimento I) e (0, 2000, 4000 e 6000 mg L-1) para estacas herbáceas (experimento II). As estacas foram mantidas em câmara de nebulização intermitente e após 75 dias, avaliaram-se as porcentagens de enraizamento, sobrevivência, formação de calos e número de raízes por estaca. Concluiu-se, para os dois experimentos, que as técnicas de estiolamento e ferimento na base da estaca foram prejudiciais à formação de raízes adventícias e a aplicação de AIB não mostrou diferença significativa para o enraizamento dos dois tipos de estacas estudados. No terceiro experimento foram feitos estudos anatômicos e histológicos que envolvem o processo de formação de raízes nas estacas. Estacas herbáceas, semilenhosas e lenhosas tratadas por imersão rápida em 0 e 3000 mg L-1 de ácido indolbutírico (AIB) foram mantidas em câmara de nebulização sob condições controladas por até 70 dias. Periodicamente as estacas foram cortadas, fixadas, desidratadas e preparadas para os cortes histológicos seriados e análise por microscopia óptica. Como conclusão, verificou-se que os diferentes tipos de estacas caulinares de caramboleira apresentaram estruturas anatômicas e histológicas distintas e a formação endógena de primórdios de raízes em estacas herbáceas ocorreu a partir do câmbio vascular. |