Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Costa, Renato Augusto da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-19102016-115205/
|
Resumo: |
John Dewey é um dos fundadores da corrente filosófica denominada Pragmatismo, nome inspirado na palavra grega pragma que significa, entre outros, agir, praticar, ter habilidade em negociar de maneira inteligente; como por exemplo na resolução inteligente e eficiente de problemas. Ao lado de William James e C. S. Pierce, outros pioneiros na criação de tal corrente, o filósofo se detém sobre as mais importantes questões políticas e sociais de seu tempo, especialmente sobre a origem do conhecimento, questão tradicional nas ciências filosóficas ocidentais. O Pragmatismo está ligado à corrente empírica inglesa e à crítica ao tradicional dualismo filosófico que opõe razão e experiência, espírito-matéria, mente-corpo, indivíduo-sociedade, entre outros. Para Dewey o conhecimento origina-se da interação entre indivíduos e meio, necessária à sobrevivência dos primeiros, e da profunda capacidade de adaptação e modificação do ambiente efetivada pelos seres humanos através do pensamento reflexivo, do método inteligente. O método inteligente, capacidade exclusivamente humana de se adaptar e transformar a natureza, é entendido no Pragmatismo como instrumental, como advindo da prática e da sua reflexão. A união da prática e da reflexão situa-se na experiência. Nesse trabalho nos dedicamos a compreender o significado da concepção de experiência na obra de John Dewey através da pesquisa dos seus princípios constituidores e das suas características fundamentais. Nesse processo definimos semelhanças e diferenças entre experiências estéticas, educativas, reflexivas e democráticas, concluindo que a prática do pensamento reflexivo e da democracia das interações entre indivíduos e meio, que o desenvolvimento e a prática do método inteligente e a liberdade do compartilhamento das relações entre os seres humanos e o ambiente fundamentam todas as experiências efetivamente democráticas e reflexivas. Em Dewey, uma sociedade democrática se estabelece em experiências democráticas e inteligentes e, portanto, são essas últimas alguns dos objetivos e meios pelos quais a democracia deve se realizar na escola com vistas à construção de uma sociedade democrática, já que a instituição escolar foi criada para conservar e transformar o mundo natural e social do qual participa e constitui o ser humano. |