Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Toniollo, Marcelo Bighetti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-02022015-103340/
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Resumo: |
O emprego dos implantes ósseointegráveis na odontologia moderna tem conquistado destaque nas reabilitações de forma crescente. Em casos de perda óssea vertical severa, a qual se faz bastante presente em áreas posteriores mandibulares, o uso de implantes curtos e de diâmetro reduzido se faz necessário. Para que a reabilitação mantenha o plano oclusal nivelado, utiliza-se próteses sobre implantes com proporção coroa/implante aumentada, sendo importante avaliar se há sobrecarga das estruturas de suporte, e se convém a esplintagem da infraestrutura reabilitadora. Um dos métodos utilizados atualmente para análise de distribuição de tensões na odontologia é o método dos elementos finitos. Assim, este estudo teve o objetivo geral de comparar o desempenho biomecânico de próteses, esplintadas (PSIE) ou individualizadas (PSII), sobre implantes cone Morse de comprimento regular e curto, em área posterior de mandíbula. Foram usados modelos geométricos tridimensionais de implantes regulares ∅ 4x11 mm e curtos - ∅ 4x5 mm alojados em rebordos representativos do hemi-arco mandibular esquerdo posterior envolvendo o dente 34 adjacente ao espaço anodôntico, desenhados no programa SolidWorks 2007. Os 8 grupos experimentais foram: grupo controle E (3 implantes regulares reabilitados com PSIE), grupo 1E (2 implantes regulares e 1 curto reabilitados com PSIE), grupo 2E (1 implante regular e 2 curtos reabilitados com PSIE) e grupo 3E (3 implantes curtos reabilitados com PSIE); grupo controle I (3 implantes regulares reabilitados com PSII), grupo 1I (2 implantes regulares e 1 curto reabilitados com PSII), grupo 2I (1 implante regular e 2 curtos reabilitados com PSII) e grupo 3I (3 implantes curtos reabilitados com PSII); As alturas dos pilares usados foram 3,5 mm para implantes regulares e 0,8 mm para implantes curtos. Foram simuladas forças oblíquas (45° - linguo-vestibular) de 365N em molares e 200N em prémolares. Análises qualitativas e quantitativas da distribuição de tensões máximas e mínimas principais (ossos cortical e esponjoso) e tensão equivalente de von Mises (implantes, componentes e infraestruturas) foram feitas por meio do programa AnsysWorkbench10.0. Os resultados obtidos permitiram concluir que o uso de PSIE propiciou uma série de vantagens e benefícios com relação à distribuição de tensões nos elementos envolvidos no sistema, sendo benéfica a todos os grupos experimentais do presente estudo, notoriamente ao grupo com presença apenas de implantes curtos, diminuindo as tensões no osso circunjacente aos implantes, principalmente em sua abrangência. Também diminuiu as tensões na superfície dos implantes, na área de transmucoso dos pilares/componentes, na região interna das infraestruturas e sua abrangência ao osso circunjacente aos implantes curtos nos grupos com implantes regulares e curtos. No entanto, nesse mesmo contexto, gerou maior tensão ao osso circunjacente aos implantes regulares intermediários comparativamente aos grupos individualizados. Também favoreceu a diminuição das tensões ao osso circunjacente ao dente adjacente, quando na presença de proporção coroa/implante aumentada. O uso PSII apresentou-se vantajosa na diminuição das tensões na parte superior dos pilares e na área de conexão entre coroas, além do grupo controle, apenas com implantes regulares e próteses de proporção normal, sendo viável sua utilização neste contexto frente às vantagens clínicas não oferecidas pelas próteses esplintadas. |