Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Roberto Luiz da Cunha Barroso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3132/tde-15032024-113423/
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Resumo: |
Este trabalho apresenta um modelo para uma classe de sistemas dinâmicos complexos artificiais, baseado em objetos matemáticos chamados íntegrons. Íntegrons são subsistemas abertos quase independentes (interagem entre si e com o ambiente), definidos recursivamente e organizados de modo \"bottom-up\" conforme uma arquitetura hierárquica e descentralizada, representada por um grafo do tipo árvore. O conceito de hierarquia é aqui utilizado no sentido de que cada íntegron é constituído a partir da integração de alguns componentes e também, por sua vez, pode se integrar a outros componentes, gerando sistemas mais complexos. Em um sistema completamente integrado, um único íntegron pode representar todo o sistema, condensando as propriedades e interações realizadas a partir de um conjunto de alguns tipos de componentes primitivos quase independentes. Os íntegrons matemáticos emulam o comportamento complexo e autônomo de organismos biológicos multicelulares (íntegrons biológicos) e interagem entre si e com o ambiente através de restrições de controle e mecanismos de comunicação baseados na teoria de controle supervisório de sistemas a eventos discretos. A arquitetura baseada em íntegrons constitui uma base formal para o projeto de robôs autônomos, sistemas multirobôs, CIM (\"Computer Integrated Manufacturing\") e edifícios inteligentes. Estes sistemas operam normalmente em ambientes não estruturados e devem possuir um vasto repertório de propriedades e mecanismos eficientes de reação e interação para cumprir seu objetivo ou missão. Para que um sistema dinâmico apresente um comportamento desejado coerente com um determinado ambiente, é necessário que cada íntegron participe comdeterminadas propriedades locais na formação da estrutura global. Novas propriedades em um determinado nível resultam da integração entre subsistemas preexistentes de nível inferior. O modelo proposto introduz novos conceitos sobre complexidade ) artificial, uma nova classe de autômatos (autômatos integrados), uma extensão de redes de Petri baseada em componentes integrados (redes GHENeSys integradas), além de operadores matemáticos de sincronismo, concorrência e observação de íntegrons. Finalmente, alguns princípios são discutidos visando a elaboração futura de uma metodologia de projeto para sistemas complexos artificiais, em particular veículos autônomos. A arquitetura baseada em íntegrons e a síntese de um sistema de controle integrado e de seus componentes são ilustradas pelo estudo do comportamento e da emergência de propriedades de um veículo autônomo interagindo com um ambiente complexo. Trabalhos anteriores mostraram o projeto baseado em íntegrons para sistemas de automação predial. |