A metafísica dos costumes: a autonomia para o ser humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Trevisan, Diego Kosbiau
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-04012012-164642/
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo analisar o lugar sistemático ocupado pela Metafísica dos Costumes no interior da filosofia prática kantiana, interpretando-a como uma metafísica da moral aplicada a um elemento empírico mínimo: a natureza humana. Em suas duas partes, a Doutrina do Direito e a Doutrina da Virtude, o princípio supremo da moral, o princípio da autonomia, adquire o significado de uma autonomia jurídica e ética que guia as situações fundamentais da vida prática do homem. Na primeira parte da dissertação, o transcurso do projeto de uma Metafísica dos Costumes ao longo do desenvolvimento da filosofia kantiana será investigado como uma progressiva purificação do princípio supremo da moral condizente com o projeto crítico mais amplo de Kant e que culmina na formulação embrionária de uma comunidade de seres racionais sob leis autônomas. Numa segunda parte, a Metafísica da Natureza será analisada como uma metafísica aplicada que surge a partir da reformulação da metafísica tradicional empreendida por Kant e, de acordo com os novos parâmetros estipulados pela crítica, é composta por um momento transcendental e por outro metafísico-específico, onde os princípios do momento anterior são aplicados a um elemento mínimo empírico. Por fim, na terceira e última parte, o procedimento em atuação nos Primeiros Princípios Metafísicos da Ciência da Natureza será adotado como o modelo a ser seguido na Metafísica dos Costumes, surgindo disto um momento transcendental da filosofia moral, que encontra sua base normativa no princípio de autonomia, e uma etapa metafísica, na qual o princípio supremo da moral é aplicado ao direito e à ética.