Caracterização do estado nutricional de indivíduos portadores de deficiência motora praticantes de atividade física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Ribeiro, Sandra Maria Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-02102014-143112/
Resumo: OBJETIVOS: caracterizar o estado nutricional de indivíduos ativos, portadores de deficiência motora. METODOLOGIA: Foram avaliados 68 indivíduos ativos, do sexo masculino, portadores de lesão medular (LM, n= 28), seqüelas de poliomielite (L, n=32) ou amputados (A, n= 8). Foram avaliados: o consumo alimentar (recordatório de 24h e lista de freqüência de alimentos), antropometria (peso, altura, dobras cutâneas), composição corporal por DEXA e por bioimpedância. Quanto aos parâmetros bioquímicos: glicemia de jejum, lipídeos plasmáticos (colesterol total, LDL, HDL e triacilgliceróis), uréia e creatinina, insulina, cortisol e IGF-1 plasmáticos. Os dados dos grupos foram submetidos à análise univariada (ANOVA) e os contrastes significativos ao teste de Tuckey, além da análise multivariada para detecção das correlações entre os parâmetros de avaliação. RESULTADOS: os grupos apresentaram um consumo energético abaixo das predições normais, o que pode ser explicado pela menor necessidade decorrente da diminuição da massa muscular. A distribuição percentual da ingestão de lipídeos apresentou-se elevada, inversamente ao consumo de carboidratos. O IMC mostrou-se um bom indicador da gordura corporal, o DEXA mostrou alta correlação com os dados obtidos por dobras cutâneas e com as predições convencionais de gordura corporal. A densidade óssea do corpo total apresentou normalidade, porém, nos LMe nos P a região das pernas apontou para osteopenia e/ou osteoporose. Os dados bioquímicos apresentaram-se normais. CONCLUSÕES: a atividade física parece ter sido um fator determinante para a normalidade encontrada na maioria dos parâmetros avaliados, embora não tenha sido suficiente para manter a densidade óssea e muscular nas regiões paralisadas. Ficou evidente a necessidade de trabalhos de Educação Nutricional para esses indivíduos. No que diz respeito a parâmetros de densidade óssea, é importante a análise dos diferentes segmentos do corpo.