Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fernandes Filho, Frederico Eugênio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-09102019-103601/
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Resumo: |
Cerca de 2,1 bilhões de pessoas no planeta não têm acesso a serviço de água tratada, 844 milhões não têm acesso à água potável e apenas 9% da população é atendida por estações de tratamento de esgoto (ETEs) avançadas. No Brasil, 99,2 milhões de brasileiros não têm esgoto coletado e 34,4 milhões sequer têm acesso a água tratada. Do total do esgoto gerado no país, estima-se que 54% não sejam tratados. A falta de saneamento está diretamente relacionada ao aumento de doenças, à pobreza e à contaminação de corpos d\'água. ETEs eficientes são dispendiosas, especialmente em virtude de seu alto consumo de energia. Diante desse cenário, têm surgido iniciativas de aproveitamento energético do esgoto, o que desperta o interesse de investidores e contribui para a universalização do saneamento básico, vez que há a possibilidade de geração de receita com consequente redução do payback do investimento. A presente pesquisa analisou a viabilidade de projetos nacionais de aproveitamento energético em ETEs, que produzem biogás via digestão anaeróbia de esgoto e de lodo de esgoto. A análise tomou, como paradigma de comparação, uma ETE da Dinamarca, cuja planta possui autossuficiência energética e fonte de receita via comercialização de seu excedente. Foram coletados dados de 40 companhias de tratamento de esgoto nacionais, responsáveis pelo saneamento de 2.138 municípios, cuja população é estimada em 142.474.762 habitantes (68,33% do país). Foram identificadas quatro iniciativas, em operação, que geram energia elétrica ou produzem biometano. Os sistemas nacionais analisados apresentaram payback apenas no muito longo prazo. Foi realizada ainda análise comparativa da eficiência das plantas e seu cotejamento com o caso-paradigma. Foram dissecados os possíveis motivos de tais resultados e propostas sugestões de ações dirigidas a melhorar tal cenário |