Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Ester Francisca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-08072005-164641/
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo verificar o efeito de restrições no comprimento do passo sobre o desempenho da marcha em adultos e idosos, supondo que: (a) quando submetidos a condições de marcha semelhantes, adultos e idosos apresentam desempenhos similares em alguns parâmetros da marcha; (b) as restrições no comprimento do passo interferem sobre a velocidade de deslocamento e sobre a relação de fase entre braço e perna da mesma forma para adultos e idosos; (c) as restrições no comprimento de passo causam maior impacto sobre a variabilidade das relações de fase entre membro superior nos idosos. Para verificar estas hipóteses, nove adultos jovens e oito idosos foram filmados em três tarefas: marcha regular, aumento de passo e diminuição do passo. As comparações foram feitas em função das seguintes variáveis: velocidade de marcha, cadência, razão entre o comprimento do passo e o comprimento do membro, amplitude de variação angular do tornozelo, amplitude de variação angular do membro superior, relação de fase e variabilidade da relação de fase entre os membros superior e inferior direitos. Os resultados encontrados revelaram que o padrão de marcha dos idosos apresentou-se semelhante ao de adultos em muitos aspectos. As restrições no comprimento de passo levaram a modificações significativas da velocidade de deslocamento para adultos e idosos, sugerindo que parte das modificações relacionadas ao padrão de marcha do idoso estão relacionados à diminuição no comprimento do passo. A coordenação de movimentos, analisada através da relação de fase entre membros superior e inferior direito, mostrou ser influenciada pela tarefa, enquanto a estabilidade da coordenação entre braços e pernas não foi afetada pela restrição do passo. Estes achados comprovam a hipótese formulada inicialmente, de similaridade das características adaptativas entre os dois grupos etários. A interpretação destes resultados permite concluir que: (a) em marcha regular, adultos e idosos apresentaram desempenhos semelhantes; (b) a restrição de comprimento de passo exerceu efeito significativo sobre a velocidade de deslocamento, sobre a amplitude de movimentação do membro superior e sobre a relação de fase entre membro superior e inferior igualmente para adultos e idosos e (c) a amplitude de movimentação do tornozelo e a variabilidade da relação de fase não foram alterados em função da restrição na amplitude do passo. |