Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Maria das Graças Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-26092022-145611/
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Resumo: |
Introdução: Destaca a importância de indicadores de sustentabilidade e a utilização do relatório de sustentabilidade como forma de comunicá-los a partes interessadas de uma empresa. Objetivo: Avaliar a capacidade de diálogo de uma empresa com partes interessadas por meio da análise do seu relatório de sustentabilidade. Metodologia: um estudo de caso, com abordagem metodológica descritiva, quantitativa e qualitativa, de uma empresa de energia. Alguns dos critérios utilizados para o estudo de caso foram se a empresa divulgava seus resultados por meio de um balanço social/relatório de sustentabilidade; se a empresa possuía alguma ferramenta de gestão ambiental, como ISO 14001, entre outras; sua relevância da atuação e representatividade no setor em termos de receita e número de funcionários; produção efetiva de indicadores de sustentabilidade e disponibilização destes indicadores por meio do relatório. A análise dos dados foi feita utilizando o Método de Análise de Conteúdo de Bardin (1995). A empresa escolhida como Estudo de Caso é uma das maiores e mais importantes concessionárias de energia elétrica do Brasil. A empresa possui várias usinas em operação, cinco delas em sistema de parcerias com grupos empresariais, com base predominantemente hidrelétrica, que produzem energia para atender a mais de 17 milhões de pessoas. Resultados: A empresa utiliza como modelo de relatório o Ibase, que possui entre outros indicadores, o número total de acidentes de trabalho; projetos sociais e ambientais desenvolvidos, participação de empregados (as) em programas de trabalho voluntário e Distribuição do Valor Adicionado (DVA). Entre os fatores constatados como facilitadores da promoção do diálogo da empresa com as partes interessadas destacam-se: a facilidade de compreensão dos indicadores de sustentabilidade; o fato de as partes interessadas se virem representadas por meio do relatório; o interesse no acesso às informações contidas no relatório. Metade dos entrevistados avaliou que as informações contidas no relatório podem, de alguma forma, sugerir que a empresa caminha rumo à sustentabilidade; 75% dos pesquisados acreditam que a empresa conseguiu mostrar avanços nos seus indicadores em relação a resultados apresentados anteriormente; 75% dos pesquisados responderam que suas opiniões sobre a empresa melhoraram a partir do acesso ao relatório. Conclusões: Apesar do relatório de sustentabilidade apresentar pontos positivos em relação à sua capacidade de promover o diálogo com partes interessadas é importante rever a estratégia da empresa na definição do grupo e/ou grupos de stakeholders que têm acesso ao relatório de sustentabilidade. Além disso, será necessária uma análise mais profunda por parte da empresa sobre o modelo utilizado atualmente como referência para a confecção do relatório. É possível concluir também que a utilização do relatório de sustentabilidade deve incluir um amplo planejamento estratégico, para que ele possa ser utilizado efetivamente como um meio de comunicação com todas as partes interessadas, bem como ser um instrumento, que vai contribuir para construir a confiança da empresa com a sociedade, por meio da transparência e diálogo aberto sobre desempenho, prioridades, e sustentabilidade. |