Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Peuze, Pascal Jean Andre Roger |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8152/tde-09052011-160715/
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Resumo: |
A parábola (o mashal) da literatura rabínica é analisada nesta dissertação como uma narrativa metafórica. Pontua-se primeiramente os elementos básicos da teoria de Paul Ricoeur sobre a metáfora e os seus paralelos na concepção do mashal rabínico de Jonáh Fraenkel. Apresenta-se em seguida, por meio de um constante vai-e-vem entre os dois autores, e na base de cinco meshalim, os passos metodológicos desenvolvidos por Fraenkel: determinação do modelo de base, análise da trama da narrativa enquanto unidade completa, estabelecimento de correspondências entre mashal e nimshal. Valoriza-se então a extravagância da parábola que obriga a ir além do modelo de base da mesma. Desta forma, o mashal torna-se para os Sábios da literatura rabínica um meio de desvelar novos sentidos da Torá. Aponta-se enfim que o mashal se encontra em plena consonância com o mundo do Talmud-Torá por ser, antes de tudo, uma atividade e um questionamento, e por pertencer ao domínio da Torá Oral. Assim, ele pode e deve questionar a Torá Escrita. A harmonia de forma e conteúdo, e os diversos temas abordados no mashal, fazem também com que este fosse tão apreciado pelos Sábios nos seus ensinamentos. Por isso, intitulamos a parábola-metáfora que é o mashal rabínico de Talmud-Torá em miniatura. |