Política de Produção e Consumo Sustentáveis: estudo sob a perspectiva de campos de ação estratégica 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pagotto, Erico Luciano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-29112019-165548/
Resumo: Em 2003, foi criada pela ONU uma iniciativa internacional para elaboração de políticas de produção e consumo sustentáveis, o chamado \"Processo de Marraquexe\". O Governo Federal brasileiro aderiu a este protocolo em 2007, e desde então vem desenvolvendo iniciativas para mobilizar diversos atores estatais e não-estatais em torno do tema. Esta tese buscou investigar por que e como os conceitos de sustentabilidade estão sendo incorporados nos discursos dos atores sociais no que tange à produção e consumo sustentáveis. O objetivo geral foi investigar as convergências e divergências entre os discursos dos atores sobre sustentabilidade no contexto brasileiro. Para isso, com base na Teoria de Campos de Ação Estratégica, a pesquisa realizou um mapeamento do campo da produção e consumo sustentáveis, seus atores e sua dinâmica. A partir de um quadro analítico que correlaciona os papeis dos diferentes atores sociais aos conceitos de sustentabilidade \"forte\" e \"fraca\", e à atuação quanto à produção e consumo sustentáveis, foi possível analisar o posicionamento e a dinâmica dos atores no campo. Por meio da análise sociológica do discurso aplicada aos documentos da política de produção e consumo sustentável e dos relatórios corporativos socioambientais, foi possível verificar que apesar de prevalecer uma convergência retórica, o campo apresenta disputas de interesses entre os atores, dificultando o avanço de políticas mais progressistas