Entre alcunhas, altares e alcovas: a gripe espanhola na boca do Sertão Paulista. Botucatu, 1918

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ribeiro, Anna Cristina Rodopiano de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-10022020-141920/
Resumo: Pontuando que o historiador encontra-se em seu tempo histórico devido sua própria condição humana e que no presente pulsam as contradições e as possibilidades de compreensão do passado, a inquietação que move esta pesquisa conjuga o desejo da contribuição historiográfica à reflexão sobre questões que ecoam na contemporaneidade, na busca por revelar movimentos de ruptura e permanência inseridos no processo histórico-social das políticas de saúde pública paulistas, trazendo à baila singularidades regionais. Para tanto, a pesquisa propõe-se à construção de História Local sobre a epidemia de Gripe Espanhola em Botucatu, cidade do interior paulista, buscando contextos regionais, forças sociais, tensões e singularidades presentes na assistência aos gripados no contexto da Saúde Pública dos anos de 1910. Em momento onde se retoma o debate sobre as atividades essenciais do Estado, entende-se imprescindível a busca de vestígios sobre condições e particularidades que corroboraram à integração de interesses, práticas e saberes que, ao se acomodarem, legitimaram o processo de coletivização da saúde, na Primeira República.