Dewey: a educação como instrumento para a democracia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Baraldi, Sandro Adrián
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-20062013-141640/
Resumo: A educação dita tradicional, que só exige um trabalho de memorização de um conteúdo rígido e fixo, procura formar indivíduos para que se adaptem à sociedade em que vivem. Dessa forma, essas metodologias pedagógicas são conservadoras, ou seja, esperam que o sujeito adquira passivamente o conhecimento dessa sociedade e encontre o seu lugar social, modificando a si mesmo para conformar-se ao modus vivendi, porém sem alterar ou modificar em nada essa sociedade em que habita. O pressuposto latente nesse modo de pensar é a aceitação passiva da sociedade e a consideração de que nenhuma mudança é bem-vinda. John Dewey discorda dessa postura conservadora da educação e da sociedade humana como um todo e propõe uma filosofia da educação que seja crítica com ela mesma e com o mundo que nos cerca e, assim, possua capacidades reconstrutivas. O objetivo dessa filosofia é sua aplicação na formação de um ser humano, de modo a oferecer condições que o possibilitem criticar e reconstruir a sociedade em que deseja viver. Desse modo, para que seja possível esse novo estilo de vida, Dewey propõe um sistema filosófico que não seja um modelo fechado e eterno, mas orientações gerais que possibilitem a reconstrução contínua da sociedade.