Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sola, Gabryel Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-09122014-113541/
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Resumo: |
Hospitais são instituições complexas e fundamentais na vida do ser humano. Eles consomem quase a metade das despesas destinadas à saúde no Brasil. Devido à especificidade dessas instituições há a genuína dificuldade em adaptar a atividade médica a controles administrativos. No entanto, é possível encontrar hospitais que utilizam o processo orçamentário como ferramenta de gestão. Esse processo pode ser utilizado para alinhar os objetivos entre os gestores e a organização, para estruturação e alocação de esforços, mensuração de desempenho/performance do gestor, atrelando metas a incentivos. Ao deparar-se com um hospital público em que há a presença dessa ferramenta e que conta com ausência de incentivos financeiros para o alcance de metas orçamentárias, com a complexidade da gestão comum a estas instituições, incerteza da tarefa e do embate entre profissionais da área médica e da administração, há o interesse do entendimento de como é a utilização, pelos gestores clínicos, do processo orçamentário para a tomada de decisão. Portanto, este trabalho aplicou um estudo de caso, utilizando entrevistas semiestruturadas, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto para esse entendimento. Os resultados demonstram que a interação dos gestores com o orçamento se dá predominantemente via planejamento de materiais e incorporação de novas tecnologias. Os instrumentos de gestão utilizados auxiliam nesse planejamento e acompanhamento das atividades que impactam em consumo de recursos. Também foi demonstrado que há a percepção, pelos gestores, de conflitos entre as lógicas administrativa e médica. |