Conforto térmico e concentração de CO2 em salas de cirurgias e salas de espera para pacientes, climatizadas artificialmente.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santana, Elaine Gonçalves Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde-24122013-115533/
Resumo: Nos últimos anos tem havido um aumento no estudo da qualidade do ar interno relacionado aos sistemas de ventilação mecânica e condicionamento do ar. Isso é especialmente fundamental em hospitais, onde a transmissão da contaminação pelo ar é considerada uma das principais causas de aquisição de doenças por pacientes, profissionais de saúde e visitantes. Além disso, essas instituições por abrigarem diversos setores, cada um com uma especificidade e função, exigem diferentes condições de conforto ambiental, sob os aspectos higrotérmico e de qualidade do ar, além do acústico e luminoso. Com o objetivo de avaliar a qualidade o ar, sob os parâmetros de conforto térmico e da concentração de dióxido de carbono em ambientes hospitalares climatizados artificialmente, realizou-se uma investigação de campo em salas de espera e salas de cirurgias de uma amostra de seis edifícios hospitalares na cidade de São Paulo e região metropolitana. Para coleta dos dados foram utilizados instrumentos de monitoramento, portáteis e de elevada precisão, adequados para a realização da pesquisa. Os resultados obtidos a partir da análise desses dados apontaram relevantes problemas relacionados ao conforto e a qualidade do ar. Dentre esses problemas, destacam-se a ausência de controle do diferencial de pressão entre as salas de cirurgias e os corredores; a divergência entre as temperaturas operativas ideais para promoção do conforto térmico para grupos de pessoas com diferentes vestimentas e nível de atividade, ocupando um mesmo ambiente, no caso, as salas de cirurgias; a insuficiência de renovação de ar, especialmente nas salas de espera equipadas com o sistema de climatização do tipo split-system; além da ausência de padronização entre os critérios dos referenciais técnicos mais adotados. Sob esses aspectos, percebeu-se a necessidade de melhoria do conhecimento da interação entre os ocupantes e o ambiente, especialmente naqueles onde o controle se faz necessário para a promoção da saúde.