Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Santiago, Maura Maria Demétrio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20200111-135654/
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Resumo: |
A questão do débito agrícola no Brasil tem despertado considerável interesse, desde 1990, quando a inadimplência cresceu. Um modelo teórico é usado para testar diversas hipóteses relativas ao débito agrícola, tais como: um efeito positivo da taxa real de juros do crédito rural e um efeito negativo do índice de paridade agrícola (a relação entre o índice de preços recebidos pelos agricultores e o índice de preços pagos pelos agricultores pelos fatores usados na produção agrícola). Este trabalho, também, tem o objetivo de analisar os efeitos de intervenções governamentais sobre o débito agrícola Estas hipóteses foram testadas através dos testes de co-integração, precedidos pelos testes de raiz unitária, que mostraram que a taxa real de juros do crédito rural é estacionária e as séries de dívida agrícola e índice de paridade são estacionárias nas diferenças de primeira ordem e co-integradas. As séries temporais foram modeladas por modelos Auto-regressivos de Médias Móveis (ARIMA), de função de transferência e de intervenção, usando o enfoque de Box-Jenkins, incluindo um tem, o de correção de erro. Mostrou-se que o débito foi afetado positivamente pelo crescimento da taxa real de juros do crédito rural e negativamente pelo crescimento do índice de paridade agrícola. Os resultados sugerem que a queda no índice de preços recebidos pelos agricultores em 1995 e o impasse nas negociações da dívida foram responsáveis pelo aumento da inadimplência no crédito rural. |