Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Cataño, Claudia Rios |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-08102007-140116/
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Resumo: |
A Gravidez na adolescência é um serio problema de saúde pública. No Brasil, cerca de 20% dos partos são de mães adolescentes, sendo que a maioria delas não conta com condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade. Considerando que a condição clínica e nutricional da gestante pode interferir nos resultados obstétricos, perinatais e clínicos dos recém-nascidos (RNs), o objetivo deste estudo foi analisar o estado nutricional, os resultados obstétricos e os parâmetros clínicos dos RNs de mães adolescentes, atendidas para resolução da gravidez na MATER- Maternidade do Complexo Aeroporto, no ano de 2005. Trabalhou-se na abordagem quantitativa, retrospectiva, com o levantamento de 585 prontuários. As analises foram realizadas empregando-se o programa SPSS, versão 15.0. As variáveis qualitativas foram analisadas por freqüências simples e medidas de associação; para as quantitativas, foram calculadas medidas de tendência central e dispersão ou variabilidade; nas associações bivariadas, utilizaram-se tabelas de contingência, bem como o coeficientes d de Sommer; na análise multivariavel, empregou-se o modelo de regressão logística múltipla por dicotomização dos desfechos de interesse. Encontrou-se que 46% das mães adolescentes finalizam a gravidez com baixo peso, 22,6% com sobrepeso e obesidade, e somente 36,4% com peso normal. Quanto ao tipo de parto, a maior incidência foi de parto vaginal (78,8%); também se observou que 93,5% das gravidezes foram a termo. Identificou-se 3,9% dos RNs com baixo peso e 98,6% dos casos com Apgar normal ao quinto minuto. Nas associações, encontrou-se relação fraca, estatisticamente significativa, entre o peso da mãe e o perímetro cefálico, estatura e peso do RN (? = 0,05). Na regressão logística multivariavel observou-se que o parto vaginal exerce um efeito protetor no risco de asfixia para um nível ? = 0,05 no apgar do quinto minuto (RC = 0,268), reduzindo o risco de asfixia em 70%. Concluiu-se que a idade materna, de forma isolada, não determina o comportamento obstétrico. A orientação nutricional é um aspecto determinante para o desenvolvimento satisfatório de mãe e criança. |