Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Paula, Mayara Holtz de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-20062018-142528/
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Resumo: |
Introdução: Já se sabe que as alterações na atuação da força da gravidade promovidas pela mudança de postura, influenciam os volumes e capacidades pulmonares, mas o comportamento das propriedades elásticas e plásticas do pulmão ainda não está bem esclarecido na literatura. Objetivo: Avaliar a resistência do sistema respiratório em sujeitos eutróficos e obesos nos diferentes decúbitos. Métodos: Os participantes foram alocados nos diferentes grupos, de acordo com o índice de massa corpórea (IMC Kg/m2 ), sendo eles: 18-25, 25-29, 30-39, 40-49 e >50. As posições foram avaliadas pelo Sistema de Oscilometria de Impulso (IOS) em ordem aleatória: sentada (Se), supina (Su) e decúbitos laterais, esquerdo (DLE) e direito (DLD), sendo obtidos os seguintes parâmetros: resistências total, central e periférica, reatância e frequência de ressonância. A espirometria foi realizada em seguida para a análise das seguintes variáveis: capacidade vital forçada, volume expiratório forçado no primeiro segundo, a relação VEF1/CVF e fluxo expiratório forçado médio. Resultados: Foram recrutados 110 voluntários, 36 com IMC de 18 a 25 Kg/m2 (26,8 anos; 21,7 Kg/m2 ), 19 com IMC de 25 a 29 Kg/m2 (26,1 anos; 26,6 Kg/m2 ), 21 com IMC de 30 a 39 Kg/m2 (30 anos; 34,5 Kg/m2 ), 21 com IMC de 40 a 49 Kg/m2 (35,4anos; 45 Kg/m2 ) e 13 com IMC>50 Kg/m2 (35,5 anos; 54,2Kg/m2 ). Não foram detectados distúrbios ventilatórios pela espirometria (médias acima de 80% do previsto). Os grupos começaram a se diferenciar a partir da faixa de 30-39 Kg/m2 , houve diferenças importantes entre os indivíduos com IMC>50 e 40-49 com aqueles com IMC<25 e 25-29 principalmente em vias periféricas (p<0,0001). A posição supina apresentou maiores valores de resistência para todos os grupos. Essas diferenças frente às mudanças de decúbito são mais frequentes nas faixas de IMC menores (<25 a 29 Kg/m2 ). Conclusão: Há maior impedância do sistema respiratório em sujeitos obesos, com maior contribuição da resistência periférica, porém com menores variações relacionadas à mudança de posição em comparação aos sujeitos eutróficos. |