Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bulamah, Lucas Charafeddine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-27052014-161424/
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo investigar a existência e atuação de uma regra não escrita de proscrição de candidatos homossexuais masculinos à formação psicanalítica oferecida pelas sociedades filiadas à Associação Psicanalítica Internacional (IPA) nos países em que está presente. Realizou-se uma pesquisa histórica através de códigos de procedimento, artigos, revistas e depoimentos que sinalizassem para uma injunção à rejeição destes candidatos e expusessem as justificativas que a fundamentam. Descobriu-se a existência de uma prática histórica de proscrição baseada num discurso psicanalítico sobre a homossexualidade masculina que desde Freud até os psicanalistas contemporâneos mostrou-se progressivamente patologizante. Por fim, o modelo de institucionalização da psicanálise e padronização da formação psicanalítica foi investigado, mostrando-se determinante tanto aos expedientes discursivos sobre a homossexualidade quanto à exclusão de homossexuais da possibilidade de formarem-se psicanalistas |