(In)tensões críticas no e do interior do pensamento Kierkegaardiano ou o filosofar crítico encravado numa filosofia abstrata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Márcio Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-22032010-130127/
Resumo: O deslocamento kierkegaardiano da dúvida clássica do objeto para o sujeito problematiza os fundamentos de uma modernidade modernizadora que padroniza as experiências até o limite mesmo de uma falência da crítica. Imanente a duvidosas subjetividades que esvaziam absurdamente toda mediação com as coisas, um pensar ambiguamente crítico diferencia-se de determinações abstratas do ser passando pelo que resiste negativamente como historicamente recalcado em cada padronizada abstração, o que perspectiva um reconciliador desrecalque apenas no grande ultrapassamento do problema histórico de uma abstração totalitária. Racionalizando dialeticamente nas coisas existentes sem normatizar uma abstrata negatividade, um pensador crítico ultrapassa ironicamente este ser negativo, problema imanente essencialmente em aberto, para uma paradoxal dialética subjetiva que reconfigura subjetivamente um todo absurdamente crítico mediante uma subjetividade historicamente situada de modo ambíguo como a verdade e a não-verdade; ultrapassada, por sua vez, para além da normatização de um sem-sentido mais que absurdo, problema imanente essencialmente em aberto, por uma nova racionalização dialética. Antes que uma antinomia, que aqui teria um caráter pré-crítico, trata-se de uma antinormatização por parte de um pensar ambiguamente crítico objetivamente encravado de modo subjetivo no limiar histórico de sua própria falência.