Nos traços do cotidiano: Cunha entre as vilas de serra acima e os portos da marinha(1776-1817)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Borsoi, Diogo Fonseca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-10072013-135508/
Resumo: A presente dissertação visa contribuir com o debate sobre a História da Urbanização no período colonial, elegendo como estudo de caso a Vila de Cunha entre os anos de 1776 a 1817. Objetivamos espacializar, na macro escala, a rede de relações inter-regionais estabelecidas entre os moradores da região de Cunha com outras áreas, descortinando um efervescente mercado interno de gêneros alimentícios entre as vilas de serra acima e os portos da marinha, especialmente Paraty e o Rio de Janeiro. Na microescala, espacializa os moradores e suas atividades produtivas no Termo, no Rocio e no \"Bairro da Vila\", demostrando a interdependência entre o periurbano, os arrabaldes e o urbano propriamente dito. Nesse sentido, lançamos mão de uma série de documentos manuscritos, tais como, Cartas de Sesmarias, Documentos Cartográficos Ofícios, Maços de População e as Décimas Urbanas para desvendar quais foram as diferentes modalidades de ocupação desse território, quais atividades eram desenvolvidas ali, quais relações esses indivíduos estabeleceram na lógica da rede urbana e como essas relações rebateram no intraurbano de Cunha, implicando na formação de uma materialidade e de teias alinhavadas entre o núcleo urbano, o Rocio e o Termo.