Identidade e desemprego -um estudo psicossocial da identidade a partir das formas de sociabilidade desenvolvidas pelo movimento de solidariedade no desemprego: o caso do grupo amor e união

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Balsalobre, Rachel Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-11072018-112755/
Resumo: Descreve e analisa a dinâmica psicossocial da identidade, considerando a participação do individuo em um grupo denominado amor e união, que faz parte do movimento de solidariedade no desemprego, organizado pela associação paulista de solidariedade no desemprego (apsd). Parte do pressuposto de que ha uma relação significativa entre a participação e as formas de sociabilidade que os indivíduos desenvolvem dentro do grupo e as mudanças que ocorrem em suas identidades. Os ss são 6 mulheres do grupo amor e união, sediado no jardim Elisa Maria-SP, com idade entre 27 e 41 anos. Efetua o trabalho de campo durante 3 anos (1984-87), através do método de pesquisa participante, realizando, no ultimo ano, as observações sistemáticas e entrevistas com os membros do grupo. Analisa os dados com base nas teorias de George Mead, Peter Berger, Thomas Luckman e Jurgen Habermas, confirmando o pressuposto apresentado e demonstrando que ocorrem mudanças em torno da participação dos membros; que o grupo se torna um outro generalizado para seus integrantes e que isto ocorre de forma diferenciada entre eles. Conclui que a afirmação da identidade do grupo esta, em grande medida, na negação parcial do agente socializador, que e a apsd. Desta forma, a identidade deve ser entendida não só como igualdade mas, principalmente, como alteridade e contradição